Esta obra analisa a relação entre inclusão digital e direitos fundamentais num contexto em que as transformações digitais operaram durante um processo sindêmico de convergência de crises. A questão da pesquisa é: quais os desafios que as pessoas precisaram enfrentar para acessarem e integrarem-se ao ambiente digital, para adaptação e resolução dos problemas principais, decorrentes da crise sindêmica da Covid-19?
Assim, analisamos as formas de ressignificação e superação adotadas pelas pessoas para o enfrentamento da crise sindêmica da Covid-19, visando compreender quais as carências existentes em seus mundos para o cumprimento dos direitos fundamentais.
As políticas públicas emergenciais demonstraram ter sido incompletas, pois não foram sistematizadas para responder com eficácia às necessidades básicas, não foram suficientes e nem duraram o tempo razoável para mitigar os impactos das crises. Ações descoordenadas acentuaram desigualdades, deixando as pessoas à mercê da própria sorte.
Em meio ao caos e à insegurança, uma parte da população buscou mecanismos de ressignificação por meio das inovações tecnológicas presentes no mundo digital. Todavia, outros desafios surgiram: além da privação do “não falar” presencialmente, enfrentaram o desafio do “não falar” por inaptidão para o uso das ferramentas digitais ou por exclusão digital, que representa o cerceamento a direitos como acesso à informação, liberdade de expressão, igualdade de oportunidades e outros.
Quase todos nós desejamos escrever um livro – se é que já não o temos pronto, numa gaveta ou numa pasta digital. Além de obras pessoais completas, participação em antologias literárias ou em obras acadêmicas também fazem parte de nossos sonhos. A Editora Mente Aberta te ajuda a “organizar as ideias” e também a publicar seus escritos, como tem feito com muita gente boa ao longo de quase uma década.