Esta coletânea é um bambarê forense diaspórico com vozes científicas disruptivas, insubmissas e insurrecionais que trasladam entre grilhões escravagistas e justiça racial. Os capítulos sentenciam nossa verve identitária contestatória contra os silogismos jurídicos caucasianos convencionais que insistem em invisibilizar as assimetrias raciais no que tange a cidadania do povo negro, desde a nossa despersonalização nos mercados seiscentistas até às peias hodiernas de uma (suposta!) garantia dos nossos direitos civis, políticos e sociais.
Afrogramos nestas páginas, caleidoscopicamente, as nossas (des/re)conexões inter-regionais no que tange o (suposto!) Estado Democrático de Direito. Como o poder (ainda!) não emana do/para o povo negro, tanto na participação direta quanto na indireta, nós publicamos este ato revolucionário de exercício da afrodialética, provocando um (re)pensar acerca da efetiva inclusão da negritude no ordenamento jurídico.
Quase todos nós desejamos escrever um livro – se é que já não o temos pronto, numa gaveta ou numa pasta digital. Além de obras pessoais completas, participação em antologias literárias ou em obras acadêmicas também fazem parte de nossos sonhos. A Editora Mente Aberta te ajuda a “organizar as ideias” e também a publicar seus escritos, como tem feito com muita gente boa ao longo de quase uma década.