Os atuais acontecimentos mundiais projetam tempos sombrios. A aparência de terem libertado todas as almas impuras. Os ventos sem peias e constantes dos desejos obumbrosos de trolls pós-modernos armados de traquitanas tecnológicas caras e azeitadas.
O controle social estatal perde rumo, há muito já falado. As crises, as angústias, os incríveis fracassos de anos, décadas e quiçá séculos pedem passagem e firmam as letras das composições atuais. Os muito ricos ditam as normas. Os menos lúcidos obedecem sem refletir.
O Rio de Janeiro explode em calor e ânsia de vômitos aos saber das violentas notícias, outrora escondidas, de bastidores inimagináveis. O dinheiro é o fio regente dos comportamentos. O contraponto do atuar civilizatório não é variável capaz de bascular o cadinho de interesses mesquinhos dos humanos envolvidos.
A vida perde sentido. O viver se torna impróprio. O caminho é agora minado de bombas e espinhos. As poesias não são mais recitadas. A arte perde importância. A música não é mais tocada. Os sorrisos tornam-se raros em um mundo em guerra, de guerra e pela guerra.
A insistência na hígida reflexão do que fazer diante de um quadro pintado com músculos e tendões densifica a necessidade de um constante estado de alerta e de revolução. As mudanças precisam ocorrer. As pessoas carecem de pentagramas nos quais consigam expor as próprias melodias.
Os textos, aqui encontrados, precipitam as palavras já lançadas em tempos pretéritos. As Ciências Criminais almejam, alfim, aplicar o princípio da responsabilidade para legar aos pósteros um mundo um tanto mais equilibrado.
As tentativas de um novo iluminismo, um novo esclarecimento, uma esperança de luz vinda de dentro dos corpos humanos na orientação da medida possível e cabível diante das inteligências artificiais e algoritmos capazes de controlar a sociedade em uma eficácia pouco vista na história da Humanidade.
Dessarte, a lentidão de tudo quanto valioso é um bem jurídico e social raro e custoso no final do primeiro quartel do século XXI. Dessa maneira, toda reflexão é bem-vinda, principalmente quando almeja o equilíbrio das relações mundiais.
Um viva especial a todos os seres buscadores de literatura, escritos, pensamentos e artigos capazes de solidificar os saberes. Apesar das agruras da escuridão causadas pelos donos dos poderes, ainda há sonhadores capazes de cantarolar belas e excelsas canções.
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